Na disputa de equipes outra previsão exata. A dobradinha veio e somou-se a isso o mau resultado da equipe concorrente direta. O resultado extra oficial confirma o título da Equipe Piratas por uma vantagem de apenas 8 pontos.
Vale lembrar que antes de ser realizada a última etapa, havia uma desvantagem de 66 pontos. Helio Vamberto, o capitão da embarcação, tece elogios:
“Foi muito boa a volta em grande estilo da Piratas à F1BC. Holz manteve a média em todas as provas somando pontos importante. Na última etapa todos acreditaram e se dedicaram. Laska impecável, Castro o cão de guarda do Holz e Mali sempre lutando pelo time”.Não é só o encerramento positivo do campeonato com os 2 títulos possíveis que marcou a Etapa de Hidden Valley. Fosse ela só mais uma prova no calendário ainda teríamos grandes fatos a narrar.

Quem leu a ultima edição sobre a GTPRO da F1BC (narrando o baile de Mali) lembrará. Naquela oportunidade dissemos: “Holz precisará de um pódio para assegurar o título de pilotos, enquanto a Piratas precisará de uma dobradinha e um mal resultado da concorrência para vencer por Equipes”.
Na mosca! A nau Pirata tinha uma bola de cristal na sala de comando 15 dias atrás.

No campeonato de pilotos, todos os méritos para Jonathan Holz, campeão irretocável da T3. Analisando-se o retrospecto da temporada vê-se porquê ele faz jus ao título. Foram 7 etapas. Em 5 delas o campeão foi ao pódio. E para coroar a temporada um suficiente 3º lugar na última etapa. Ele mesmo narra seu feito:
“Não venci nenhuma prova, não marquei nenhuma pole position, mas fui sempre constante, comendo pelas beiradas. Foi muito difícil essa última etapa com 180 quilos de lastro. Mas me mantive firme recolhendo os corpos até conseguir alcançar o pódio”.No campeonato, vitória da inteligência e da estratégia. Uma recuperação gradativa prova a prova, após um mero 13º posto na primeira etapa.

Alê Laska, enfim, conseguiu a tão lutada vitória na categoria pró de Gran Turismo da F1BC.
“A minha vitória, apesar de muito perseguida, foi o menor dos feitos dessa corrida. Fico feliz que ela tenha vindo num momento em que pude ajudar a Piratas no título de Equipes e o Holz, roubando pontos de seus adversários. Foi com esse espírito de entrega que me empenhei nos treinos. A conquista pessoal foi só um efeito colateral”. Conta Laska, que, de quebra, marcou o primeiro hat-trick na F1BC.

Luciano Castro também encerrou sua passagem pela 3ª temporada com chave de ouro. Obteve uma 4ª colocação, seu melhor resultado na GTPRO. Comenta:
”Tive uma grande surpresa quando consegui a 3ª posição no grid, tendo em vista o pouco treino para a etapa. Na largada, me livrei dos acidentes e me vi em 4º logo atrás do Holz. Perdi a posição nos pits, recuperei depois, me defendi de outros pilotos, mas no fim cheguei bem, em 4º”.
O mais desafortunado da noite foi Bruno Mali. Largou em 4º lugar, mas foi colhido quando já estava em 2º. Lutou pela equipe com bravura até conseguir terminar em 9º.
“Me envolvi em 2 acidentes no começo e fiquei com o carro todo torto. Daí em diante o negócio foi tentar chegar o mais na frente possível para ajudar o time”, conta Bruno, sem se dar conta do papel crucial que sua perseverança teve na disputa. Mesmo com o carro avariado, Mali somou 10 pontos com sua 9ª posição, ao passo que a Piratas venceu o título de equipes por apenas 8 de vantagem.

Enfim. Termina o campeonato com uma corrida épica! Ao estilo de uma batalha épica, cada um dos Piratas empunhou uma arma diferente e lutou com bravura pelo grupo.
Holz, a cavalaria: pesada e imbatível;
Laska, o arqueiro: leve, distante e fazendo tanto dano quanto pôde;
Castro, o escudeiro: próximo e bloqueando os ataques;
Mali, a infantaria: mesmo mais lento e absorvendo danos na própria carne, cravava sua espada, fazendo pontos importantes.
Hidden Valley não entra para a história da Piratas somente como uma vitoriosa batalha final de uma guerra. Entra também com a batalha ideal de qualquer guerra!
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