A sétima etapa foi o Rally da República Tcheca. Alê explica o trajeto: “tradicionalmente é o rali mais duro dos campeonatos organizados pelo rbrBR. É disputado sobre asfalto irregular e antipó, e as especiais parecem muito com ruas de bairro, onde a pavimentação é mais precária. Esse piso costuma fazer muitas vítimas. Por isso ser rápido aqui é praticamente suicídio. O importante é não errar. Há trechos de reta em que os ajustes de suspensão costumeiros não permitem aceleração total. Ter um domínio dos amortecedores e molas é fundamental para ganhar 20, as vezes 30 km/h de velocidade final”.Laska, completou o primeiro dia e disputas em primeiro, com mais de 4 minutos de vantagem sobre o segundo colocado. No segundo dia, ampliou a diferença para 11min24seg. Ele conta que “Todos os concorrentes da minha categoria tiveram acidentes e a minha vantagem na especial de nº 7 já era de mais de 16 minutos. Tive uma quebra de cambio na ultima especial, perdi 4 minutos da vantagem mas ainda terminei a frente”.
Para a ultima etapa, Estados Unidos, o grande mal do automobilismo virtual (a desistência dos competidores nas etapas finais) acometeu Laska.Apenas 4 carros largaram na etapa americana em sua categoria, o que tornava muito dura a disputa com o líder da tabela: “Eu precisava vencer a prova e torcer para que outra pessoa, que não do Diogo Souto, chegasse em segundo para ser campeão. Fiz tudo o que podia, assumi riscos e acelerei. Baixei 3 recordes pessoais nas 8 especiais disputadas. Liderei até a especial 6, com 13 segundos na frente do Souto. Mas não havia mais ninguém que pudesse tomar-lhe a segunda posição. Isso me desconcentrou e eu capotei na especial nº 7. Ainda prossegui todo arrebentado e terminei em segundo lugar” narra o piloto sobre a prova que decretou seu vice campeonato.
Encerram-se os campeonatos de rali em 2011. O próximo evento é o IRoC, marcado para começar dia 08 de fevereiro. A equipe Piratas ainda negocia a participação, talvez com 3 Peugeot 207 S2000.
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