NO RALLY, O FEITIÇO VOLTOU-SE CONTRA O FEITICEIRO

A quinta etapa dentre sete a serem disputadas no IRoC promovido pela comunidade rbrbr.activeboard.com tomou lugar no asfalto da República Tcheca no final de semana de Páscoa.

O único piloto Pirata a permanecer na competição alinhou na largada do rally com um pensamento fixo na cabeça: fazer valer seu favoristismo no asfalto e ampliar a liderança no campeonato que até então era de 7 pontos.

Seriam 2 dias de rally tradicionalmente cruel com os competidores e com o equipamento. “A pressão que se exerce sobre o conjunto equipamento-piloto é enorme neste tipo de rally. A última disputa que tivemos neste tipo de terreno foi na Copa Brasil, no final de 2011. Eu tinha vencido com uma vantagem superior a 2 minutos em relação ao segundo colocado e isso me passava confiança para esta etapa”, conta o piloto.


Mas o favoristismo de Laska virou fardo já na metade da segunda especial. “Era uma direita 4 com salto [graduam-se as curvas de 1 a 6 sendo o grau 1 a mais lenta e a 6 em plena aceleração]. Quando o carro voou, eu estava um pouco mais para a esquerda do que devia e acabei aterrisando de lado sobre um mourão de concreto na beira da pista. Pancada fortíssima, seca, a cerca de 140 km/h. Ali acabou o rally, e provavelmente o campeonato”, lamentou.

Laska que ainda retornou no segundo dia de disputas, pelo sistema superrally, mais de 27 minutos atrás do líder, não conseguiu completar o rally. Seu concorrente direto ao título venceu a prova e reverteu a vantagem Pirata para uma desvatagem de 18 pontos, restando apenas 2 etapas.

"No gelo ele era favorito, não completou. No asfalto, eu. Também fiquei pelo caminho. Que loucura!" exclamou Alê.

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